De bem com o Dunga.

Brasil. Terra do samba, gente alegre e do futebol. Certo?

Não sei!

O futebol será esse que Dunga propõe.

Sinceramente achei muito legal a coerência (palavra da Era Dunga II – A missão), e confesso que o sujeito – a beira do abismo - ganhou minha admiração. Como diria papai Marcos Braga: “Peitudo o rapaz...!”.

Debruçou-se na certeza – dele, só dele –, deixou de lado a aclamação popular e convocou aqueles em que realmente confia e que principalmente confiaram nele.

Adriano teve lá suas chances, Ronaldinho nem tantas, Neymar e Ganso nenhuma, é verdade. Gostaria de vê-los nos gramados da África como a grande maioria, mas concordo que o despertar dos novos craques fora tardio para os olhos do nobre técnico.

A ressalva fica por conta da idéia boba que indica a juventude como um impedimento para a convocação. Como escrevi em crônicas passadas, futebol é momento, e esse era o deles.

Hoje, alguns dizem serem eles novos demais para tamanha responsabilidade e que eles terão o tempo deles com a amarelinha.

Pois bem, teoricamente, esta seria a Copa para Diego (ex Santos, atualmente na Juventus de Turim), de Pato (do Milan), Lucas (do Liverpool) e de outros que foram “poupados da responsabilidade prematura que é uma Copa do Mundo ou outra convocação”. Quem nos garante que em 2014 diremos que estes não são mais tudo aquilo de quando apareceram brilhando pelos gramados da Vila?

Fora vontades pessoais e com pequenas ressalvas, concordo em grande parte com a lista de Dunga.

Com o controle remoto na mão, Dunga leva os volantes, deixa alguns bons “condutores” e torcer para o motor na lateral (Maicon) funcionar bem para que o esquema automatizado triunfe em solos africanos.

Com as verdadeiras maquinas de férias, o jeito é torcer, galera.

Sem o tradicional “samba no miudinho” de Ronaldinho Gaucho e as coreografias da dupla da Vila, ficarei com o plano B arquitetado horas antes da convocação.

Vuvuzelas em punho, tratarei de me divertir com as danças desengonçadas e cômicas dos “Bafana Bafana”, a cara do Parreira diante das patacoadas desses times “irresponsáveis” (mas cá entre nós, divertidíssimos) e as irritações dos vizinhos com o barulho das malditas cornetas.

Afinal, futebol é coisa pra macho “Tchê”!

“Sambinhas e dançinhas combinadas não cabem mais dentro do compromisso e a responsabilidade de vestir a única camisa detentora das cinco estrelas”, dizem os defensores de que futebol é coisa séria.

Pessoalidades a parte, é o momento de fazer as pazes com o chefão, torceremos e sofreremos juntos rumo ao Hexa!!!

Sucesso à Seleção e sorte ao Dunga... Muita sorte!

Sandro B.