quarta-feira, 28 de abril de 2010

Jogo pra homem.

Ontem a semifinal da Champions League lembrou meus feitos em meados da década de 90. Explico:

No jogo contra o Lion, o croata Olic, jogador do Bayern de Monique, meteu a cabeça – com um corte adquirido minutos antes - na bola para ampliar o placar (2X0 até então... jogo decidido) a favor dos Alemães.

Lembrei-me da seleção do Açougue Verdun, esquadra qual defendi com histórico sucesso no bairro do Grajaú.

Lá, amigos, não tinha frescura!

A começar pelo campo. Era necessário – além de um controle de bola refinado – um total senso de posicionamento – sem treino - dos companheiros de equipe, pois da lateral esquerda só era possível enxergar o lateral direito do pescoço pra cima devido ao calombo na meia cancha.

Talentos não faltavam. Fomos imbatíveis nos anos de 94/95 atendendo rigorosamente o calendário da CBF de duas partidas por semana. E que partidas...

Memoráveis embates contra equipe do Morro do Encontro, comandado por genial da meia-esquerda que atendia pela alcunha de Xandico e traficantes de habilidade e marcação pesada.

Do meu lado, Missa, Pará, Coroa, Sergio Canela, Cara Preta, e Sem Sintoma. Que time, amigos... Que time!

Não tinha esse papinho de ser poupado, dor no púbis, dor no olho, problemas psicológicos, chinelinho e tudo mais... Aqui no Brasil é moda.

Ontem, por incrível que pareça, revivi – sem machismos bestas - os tempos quais eram definidos que futebol era jogo pra homem.

Justamente na Champions...Quem diria?

Sandro B.

Um comentário:

  1. Tinha ano que tinham três partidas na mesma semana, hoje se joga mais que uma tem que poupar!

    ResponderExcluir

entreascanetas@gmail.com, Os Canetas