Ontem a semifinal da Champions League lembrou meus feitos em meados da década de 90. Explico:
No jogo contra o Lion, o croata Olic, jogador do Bayern de Monique, meteu a cabeça – com um corte adquirido minutos antes - na bola para ampliar o placar (2X0 até então... jogo decidido) a favor dos Alemães.
Lembrei-me da seleção do Açougue Verdun, esquadra qual defendi com histórico sucesso no bairro do Grajaú.
Lá, amigos, não tinha frescura!
A começar pelo campo. Era necessário – além de um controle de bola refinado – um total senso de posicionamento – sem treino - dos companheiros de equipe, pois da lateral esquerda só era possível enxergar o lateral direito do pescoço pra cima devido ao calombo na meia cancha.
Talentos não faltavam. Fomos imbatíveis nos anos de 94/95 atendendo rigorosamente o calendário da CBF de duas partidas por semana. E que partidas...
Memoráveis embates contra equipe do Morro do Encontro, comandado por genial da meia-esquerda que atendia pela alcunha de Xandico e traficantes de habilidade e marcação pesada.
Do meu lado, Missa, Pará, Coroa, Sergio Canela, Cara Preta, e Sem Sintoma. Que time, amigos... Que time!
Não tinha esse papinho de ser poupado, dor no púbis, dor no olho, problemas psicológicos, chinelinho e tudo mais... Aqui no Brasil é moda.
Ontem, por incrível que pareça, revivi – sem machismos bestas - os tempos quais eram definidos que futebol era jogo pra homem.
Justamente na Champions...Quem diria?
Sandro B.
Tinha ano que tinham três partidas na mesma semana, hoje se joga mais que uma tem que poupar!
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